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19/08/2013
Brasil avança rápido no entendimento da Propriedade Intelectual como ativo e motivador de investimentos



As empresas brasileiras vivem um momento de aprendizado no que se refere à propriedade intelectual, mas avança rápido com a vantagem de poder contar com o conhecimento de outros países e corporações. Na avaliação dos especialistas reunidos no XXXIII Congresso Internacional da Propriedade Intelectual, que acontece entre hoje e amanhã no Rio de Janeiro, o Brasil pode aproveitar e aplicar as melhores práticas já desenvolvidas no mundo todo o que permitirá que passe a integrar rapidamente o cenário internacional.

A coordenadora do Programa de Propriedade Intelectual da Confederação Nacional da Indústria, Diana de Mello Jungmann, disse que é preciso um trabalho de educação e conscientização da importância da propriedade intelectual focado nas empresas e na academia. Ela citou especificamente os conselhos de administração de grandes empresas que aos poucos vêm se conscietizando da importância de proteção às suas marcas e inovações.

Ela participou do painel “A Sociedade do Conhecimento: a propriedade Intelectual como fator dominante da Inovação” durante o qual os debatedores foram unânimes ao defender a maior agilidade nos processos de tutela de propriedade intelectual como mecanismo de estímulo à pesquisa e inovação.

Robert DeBerardine, chefe mundial da Sonofi-Aventis, comparou o prazo de desenvolvimento de um produto e a validade de patente. “São 10 anos entre uma idéia e a pesquisa para transformá-la em produto”, afimou. Já a patente pode ter validade de apenas 5 anos. Ele considera que o período de exclusividade é insuficiente para remunerar o investimento realizado no desenvolvimento de um novo produto, opinião compartilhada por Joseph Scharper, diretor internacional de Propriedade Intelectual da Monsanto.

Para Donald Fraiol, vice-presidenrte da oScience, Emerging Innovations (AstraZeneca), o maior desafio está na interpretação das regras dos vários países e no entendimento dos processos.

Imagem: Ricardo Lopes